quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Pequenas EpifaniasVI

Posso até ouvir a mim mesma e quase nunca achar respostas, mas não temo, no escuro sempre vai haver luz, que irá preencher esse terrível vazio que sempre me cerca.

Com meus erros achei a solução, nem todas foram validas, mas foram necessárias para me deixar de pé até este instante. Ainda tento compreender o porquê de eu escrever com tanto otimismo, se no momento em que me encontro é completamente o contrário. Nunca gostei disso, é tudo esperançoso. E clichê demais cansa a alma.

A solidão me parece um combustível para estar aqui, não posso negar que ela me faz mal tremendo, mas não posso abandona-lá, pois é ela que me dá forças para externar tudo o que está preso de alguma forma dentro de mim.

Eu ainda não consegui renascer das cinzas, nem juntar todos os pedaços desse meu coração humilhado, ou até mesmo me levantar do chão. Sou uma moça infame, ora esperançosa, ora desvirtuosa.

Isso definitivamente não é um adeus e sim um ''até breve'' preciso me colocar no tempo, preciso descansar o meu ser, irei sentir falta de minhas Pequenas Epifanias, mas sei que em algum lugar dentro de mim elas vão estar guardadas com o meu mais puro amor.
Isabela Azenha

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