quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Os ventos soturnos
Carregam ares sepultados
Na cálida solidão noturna
E é em noites assim
Que eu repouso
Na paz suprema de meu sepulcro
E choro aos ventos
O meu infindo expurgo

Isabela Azenha

Nenhum comentário:

Postar um comentário